Um banco tradicional, uma abordagem futurista

O JPMorgan Chase, um dos maiores bancos do mundo, está provando que mesmo instituições centenárias, neste caso do setor financeiro, podem liderar a revolução digital.

Recentemente, o banco revelou que suas ferramentas de inteligência artificial no setor financeiro desempenharam um papel fundamental para manter o crescimento de vendas e a atração de novos clientes — mesmo durante os períodos mais turbulentos do mercado em 2025.

IA como aliada em tempos de instabilidade

Durante um trimestre marcado por alta volatilidade nos mercados financeiros, o JPMorgan manteve o ritmo de crescimento.

Segundo Lori Beer, Chief Information Officer (CIO) global do banco, a inteligência artificial permitiu à equipe lidar com o aumento no volume de chamadas, pedidos de clientes e necessidade por suporte em tempo real.

Graças aos sistemas baseados em IA, os gerentes de relacionamento conseguiram oferecer respostas mais rápidas, precisas e personalizadas. Isso foi essencial para manter a confiança dos clientes e até conquistar novos correntistas — um feito notável em meio à instabilidade global.

Como a IA acelera as vendas e melhora o atendimento

A inteligência artificial não ficou apenas nos bastidores. O JPMorgan implementou modelos de IA generativa para dar suporte direto às equipes de vendas, especialmente nos segmentos de alta renda e investimentos.

Essas ferramentas automatizam tarefas como:

  • Geração de relatórios personalizados;
  • Análises de dados em tempo real;
  • Sugestões de estratégias de portfólio;
  • Respostas a perguntas frequentes.

O resultado? Vendedores conseguem ser mais produtivos, entregando valor rapidamente e com alto grau de personalização — algo que antes exigia horas de pesquisa manual.

Segurança e conformidade não ficaram de fora

Embora o uso da IA traga velocidade e eficiência, o banco deixou claro que mantém rigorosos protocolos de segurança. Toda aplicação de IA passa por processos de revisão de conformidade, respeitando regulações e garantindo a proteção dos dados dos clientes.

Lori Beer também ressaltou que, apesar do entusiasmo com a tecnologia, a supervisão humana continua sendo parte essencial do processo. A IA funciona como um copiloto, e não como um substituto.

O impacto para o futuro do setor financeiro

O sucesso do JPMorgan não está apenas nos números de vendas. Ele mostra que a inteligência artificial no setor financeiro pode ser uma força estabilizadora, até mesmo em momentos desafiadores. Combinando tecnologia de ponta com uma abordagem centrada no cliente, o banco demonstra como inovação pode andar lado a lado com responsabilidade.

Esse case reforça uma tendência global: os bancos que adotarem a IA de forma estratégica não apenas sobreviverão — eles liderarão.


Fonte:
Reuters – JPMorgan diz que IA ajudou a aumentar vendas e conquistar clientes mesmo em meio à turbulência do mercado